Lição 05 – 29 de janeiro de 2023 – Editora BETEL
O Servo e as multidões
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Sobre como
lidar com as multidões
Marcos 12.37. Agora é
a vez de Jesus fazer as perguntas e, aqui, se concentra na pergunta mais importante
de todas: "Quem é o Messias?"
Ou: "Que pensais vós do Cristo? De
quem é filho?" (Mateus 22.42). Trata-se de uma pergunta muito mais
importante do que aquelas que seus inimigos haviam feito, pois se enganar a
respeito de Jesus Cristo é enganar-se em relação à salvação. Tal engano
significa condenar a própria alma (João 3.16-21; 8.24; 1 João 2.18-23).
Jesus
cita o Salmo 110.1 e pede que expliquem de que maneira o filho de Davi também pode
ser o Senhor de Davi. Os judeus acreditavam que o Messias seria filho de Davi (João
7.41-42), mas a única maneira de o filho de Davi também ser o Senhor de Davi
seria Deus vir ao mundo como homem. A resposta, evidentemente, é a concepção
miraculosa de Cristo e seu nascimento de uma virgem (Isaías 7.14; Mateus
1.18-25; Lucas 1.26-38).
Esta
seção encerra com duas advertências de Jesus: uma contra o orgulho dos escribas
(Marcos 12.38-40), outra contra o orgulho dos ricos (Marcos 12.41-44). Se uma
pessoa é "importante" só
por causa do uniforme que veste, do título que possui ou do cargo que ocupa,
sua "importância" é
artificial. O que torna uma pessoa valiosa é seu caráter, e ninguém pode dar a
outro o caráter; devesse desenvolvê-lo à medida que se anda com Deus.
Havia
treze arcas (gazofilácios) em formato de trombetas nas paredes ao redor do átrio
das mulheres, e era lá que as pessoas depositavam as ofertas. Os ricos
entregavam suas ofertas com grande alarde (ver Mateus 6.1-4), mas Jesus
rejeitava essas contribuições.
O
importante não era a porção, e sim a proporção: os ricos davam uma pequena
parcela de sua abastança, mas a viúva deu tudo o que tinha. Para os ricos, suas
ofertas não passavam de uma pequena contribuição, mas para aquela viúva, sua
oferta foi uma verdadeira consagração de todo o seu ser.
O
orgulho no viver e no ofertar é pecado e deve ser evitado a todo custo.
Infelizmente, aqueles líderes religiosos dependiam de um sistema religioso que
logo sairia de cena. Felizmente, muitos do povo abriram o coração para os
ensinamentos de Jesus e obedeceram à sua Palavra.
Com qual
grupo você se identifica?
Marcos 3.7-11. Naquele
mesmo sábado, Jesus foi à sinagoga para adorar e, enquanto estava lá, curou um
homem. Por certo, poderia ter esperado mais um dia; porém, quis desafiar novamente
a tradição legalista farisaica. Dessa vez, os fariseus esperavam que realizasse
uma cura (Lucas 6.7), de modo que ficaram observando. Os inimigos de Jesus não responderam
à sua pergunta em Marcos 3.4. Uma vez que o mal atua no mundo todos os dias,
inclusive aos sábados, então por que não se pode fazer também o bem nesse dia? A
morte está sempre trabalhando, mas isso não deve nos impedir de procurar salvar
vidas.
Jesus poderia
ver "o endurecimento do
coração" (tradução literal) desses líderes, e seus pecados acenderam a
ira do Senhor. Jesus nunca se aborreceu com publicanos e pecadores, mas
expressou sua ira contra os fariseus moralistas (Mateus 23). Preferiam proteger
suas tradições a ver um homem ser curado! É evidente que o homem não fazia idéia
desse conflito espiritual. Apenas obedeceu à ordem do Senhor, estendeu a mão e
foi curado.
Os fariseus
enfureceram-se de tal modo com o que Jesus havia feito que se uniram aos
herodianos e começaram a tramar para prendê-lo e dar cabo de sua vida. Os
herodianos não eram um partido religioso, mas sim um grupo de judeus que
simpatizava com o rei Herodes e apoiava o governo. A maioria dos judeus
desprezava Herodes e obedecia a ele com relutância, o que torna ainda mais
surpreendente o fato de fariseus, judeus sempre muito zelosos, unirem forças com
tais políticos desleais. Essa aliança, porém, só foi possível por causa de um
inimigo em comum: Jesus.
Em resposta
à oposição unida, Jesus simplesmente se retirou, mas não conseguiu evitar que
as multidões o seguissem. Essas multidões representavam um risco para sua causa,
pois não possuíam motivação espiritual, e as autoridades poderiam acusá-lo de organizar
uma insurreição popular contra os romanos. Ainda assim, Jesus recebeu o povo, curou
os enfermos e libertou os endemoninhados. Mais uma vez, advertiu os demônios a
não revelar quem ele era (Marcos 1.23-26).
Aqui,
Jesus chega a um ponto crítico de seu ministério. Multidões enormes o seguiam, mas
não estavam interessadas nas coisas espirituais. Os líderes religiosos
desejavam destruí-lo, e até mesmo alguns dos amigos de Herodes começaram a
envolver-se. Os próximos passos de Jesus seriam passar a noite em oração (Lucas
6.12), chamar doze homens para auxiliá-lo como apóstolos e pregar um sermão - o
Sermão do Monte -, explicando a base espiritual de seu reino. Jesus
ofereceu-lhes perdão, satisfação e liberdade, mas os judeus recusaram a oferta.
Aonde
quer que fosse, o Servo de Deus era apertado por multidões entusiasmadas
(Marcos 3.7-9, 20, 32; 4.1). Se Jesus não fosse Servo, mas sim uma "celebridade", teria atendido
aos apelos do povo e tentado agradar a todos (ver Mateus 11.7-15). Em vez disso,
o Mestre retirou-se e começou a ministrar especificamente aos discípulos. Jesus
sabia que a maioria das pessoas que o abordavam eram superficiais e insinceras,
mas seus discípulos não tinham consciência disso. A fim de evitar que levassem
esse "sucesso" a sério,
Jesus teve de ensinar aos doze homens a verdade sobre as multidões e o reino.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 126 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Evangelho de Marcos – O Servo e a missão no serviço da
obra de Deus – Pr. Abinair Vargas Vieira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
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Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento –
Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.
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