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Lição 07 – 12 de fevereiro de 2023 – Editora BETEL
A fé no
Servo: o evangelho dos milagres
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Sobre fé
no Servo
Marcos 11.24. Por
certo, essa não é a única lição que Jesus ensinou com respeito à oração, e é preciso
ter cuidado para não a entender de forma isolada do restante das Escrituras. A oração
deve ser feita dentro da vontade de Deus (1 João 5.14-15), e aquele que ora
deve permanecer no amor de Deus (João 15.7-14).
A oração
não é uma medida de emergência, um recurso do qual nos valemos quando temos um
problema. Antes, a verdadeira oração faz parte da comunhão constante com Deus e
da adoração a Deus.
Também
não devemos interpretar Marcos 11.24 como se dissesse: "Se orarem o suficiente e crerem de verdade, Deus será obrigado a
responder à sua oração, qualquer que seja o pedido". Esse tipo de fé
não é fé em Deus; na realidade, não passa de fé na própria fé ou nos
sentimentos. A verdadeira fé em Deus tem como base a Palavra de Deus (João 15.7;
Romanos 10.17), e sua Palavra revela Sua vontade. Alguém disse bem que o propósito
da oração não é conseguir que a nossa vontade seja feita no céu, mas sim que a
vontade de Deus seja feita na Terra.
A
verdadeira oração envolve o perdão e a fé. A fim de que Deus responda a nossas orações,
devemos estar em paz tanto com nosso Pai no céu quanto com nossos irmãos na
Terra (ver Mateus 5.21-26; 6.14-15; 18.15-35). Começamos a oração que Jesus
ensinou dirigindo-nos ao Pai nosso: "Pai
nosso que estás no céu" e não: "Meu
Pai que estás no céu". Apesar de cada cristão poder orar em
particular, nenhum cristão jamais ora sozinho, pois todo o povo de Deus é parte
de uma família espalhada por todo o mundo e que se une para buscar a bênção de Deus
(Efésios 3.14-15). A oração promove a união.
Quando
perdoamos uns aos outros, não nos tornamos merecedores das bênçãos de Deus.
Nosso espírito de perdão é uma evidência de que nosso coração está em ordem diante
de Deus e de que desejamos fazer sua vontade. Com isso, o Pai pode nos ouvir e
responder a nossas orações (Salmo 66.18). A fé opera através do amor (Gálatas 5.6).
Se tenho fé em Deus, também terei amor por meu irmão.
Marcos 2.1, 3, 5-7, 10-11. A
notícia de que um Mestre que operava milagres estava em Cafarnaum espalhou-se
com rapidez assustadora, e aonde quer que Jesus fosse, as multidões se
juntavam. Desejavam vê-lo curar enfermos e expulsar demônios. Se tivessem se
mostrado interessadas na mensagem do evangelho, essas multidões teriam sido um
estímulo para Jesus; porém, ele sabia que a maioria só tinha idéias
superficiais e se encontrava cega para as próprias necessidades. Em várias
ocasiões, Jesus sentiu-se compelido a deixar uma cidade e ir para o deserto
orar (Lucas 5.15-16). Todo servo de Deus deveria seguir seu exemplo e separar
um tempo longe das pessoas para se encontrar com o Pai e se fortalecer e
revigorar em oração.
Era chegada
a hora de Jesus mostrar às multidões o verdadeiro caráter de seu ministério. Afinal,
viera à Terra para fazer muito mais do que simplesmente aliviar as aflições dos
enfermos e endemoninhados. Sem dúvida, esses milagres eram maravilhosos, mas havia
algo muito maior a experimentar: as pessoas poderiam entrar no reino de Deus! Precisavam
entender as lições espirituais por trás dos milagres que Jesus realizava.
Nesta seção,
Jesus deixa claro que veio oferecer a todos que crêem n’Ele três dádivas maravilhosas:
perdão (Marcos 2.1-12), satisfação (Marcos 2.13-22) e liberdade (Marcos 2.23 –
3.12).
Não
sabemos ao certo se esse acontecimento ocorreu na própria casa de Jesus ("ele estava em casa") ou na
casa de Pedro. Uma vez que a hospitalidade é uma das regras povo de Cafarnaum
não esperou por um convite; simplesmente foi chegando em grupos. Isso significa
que alguns dos mais necessitados não conseguiram aproximar-se o suficiente de
Jesus para receber ajuda. No entanto, quatro amigos de um paralítico decidiram
abaixar seu amigo por um buraco no telhado, crendo que Jesus o curaria; e foi
exatamente o que aconteceu. Esse milagre deu ao Mestre a oportunidade de
ensinar uma lição importante sobre o perdão.
Consideremos
esta cena do ponto de vista de Jesus. Quando olhou para o alto, viu quatro
homens com o amigo paralítico. As casas daquela região tinham telhado plano, ao
qual normalmente se podia ter acesso por fora mediante uma escada. Não seria difícil
remover as telhas e ripas, a fim de abrir uma passagem grande o suficiente para
baixar a maca com o amigo paralítico.
Encontramos
nesses amigos uma série de características admiráveis, qualidades que devem nos
marcar como "pescadores de
homens". Em primeiro lugar, estavam profundamente preocupados com o
amigo e desejavam vê-lo curado. Criam que Jesus tinha poder e estava disposto a
suprir a necessidade deles. Não se ativeram a "orar sobre o assunto", mas também agiram, sem desanimar
com as circunstâncias. Trabalharam juntos, ousaram fazer algo diferente, e Jesus
recompensou seus esforços. Teria sido muito fácil se dissessem: "É impossível chegar perto de Cristo
hoje... Quem sabe podemos voltar amanhã!"
Quando
Jesus olhou para baixo, viu o homem paralítico em seu leito e tratou do cerne
do problema: o pecado. Nem toda doença é causada pelo pecado (ver João 9.1-3),
mas fica claro que a enfermidade desse homem foi resultado de sua desobediência
a Deus. Antes de curar o corpo, Jesus trouxe paz ao coração do homem e anunciou
que os pecados dele estavam perdoados! O perdão é o maior dos milagres
realizados por Jesus. Supre a maior das necessidades, custa o mais alto preço e
traz a maior das bênçãos e os resultados mais duradouros. Em seguida, Jesus
olhou ao redor e viu que alguns principais dos sacerdotes observavam o que Ele
fazia (ver Lucas 5.17). Tendo em vista que a vida religiosa de Israel estava
sob seus cuidados, esses líderes tinham todo o direito de investigar o
ministério desse novo Mestre (Deuteronômio 13). No entanto, deveriam ter vindo
com a mente e o coração abertos, buscando a verdade, em vez de chegar com
críticas, à procura de heresias. Algumas das atitudes negativas presentes na
Judéia (João 4.1-4) chegaram, assim, à Galiléia, dando início à oposição oficial
que culminou com a prisão e morte de Jesus. A essa altura, a popularidade de
Jesus era tanta que os líderes judeus não ousavam ignorá-lo. Aliás, é possível
que tenham chegado mais cedo do que os outros, pois estavam num lugar
privilegiado! Ou, quem sabe, num gesto de bondade, Jesus deixou que se
assentassem na primeira fila.
Quando
Jesus olhou para o interior deles, viu o espírito crítico em seu coração e soube
que o estavam acusando de blasfêmia. Afinal, somente Deus é capaz de perdoar pecados,
e Jesus havia acabado de dizer que os pecados do paralítico estavam perdoados. Ou
seja, Jesus estava dizendo que era Deus! Logo em seguida, porém, Jesus provou que
era Deus ao ver o que havia no coração desses homens e lhes dizer o que estavam
pensando (ver Jó 2.25; Hb 3.13). Uma vez que desejavam "arrazoar", Jesus lhes propôs uma pergunta sobre a qual
poderiam refletir: o que é mais fácil fazer, curar um homem ou dizer que seus
pecados estão perdoados? Obviamente, é mais fácil dizer: "os teus pecados estão perdoados", pois ninguém pode
provar que o perdão de fato ocorreu. Então, para corroborar suas palavras, Jesus
curou o homem naquele mesmo instante e o mandou para casa. A cura do corpo do
homem foi uma ilustração e demonstração da cura de sua alma (Salmo 103.3).
É
evidente que os escribas e fariseus não tinham poder para curar aquele homem
nem para perdoar seus pecados, de modo que foram pegos na própria armadilha e
condenados pelos próprios pensamentos. Jesus afirmou Sua divindade não apenas ao
perdoar os pecados do homem e curar seu corpo, mas também ao aplicar a si mesmo
o título de "Filho do Homem".
Trata-se de uma designação usada catorze vezes em Marcos, sendo que doze dessas
referências são encontradas depois de Marcos 8.29, quando Pedro confessa que
Jesus é o Cristo de Deus (Marcos 2.10, 28; 8.31, 38; 9.9, 12, 31; 10.33, 45;
13.26, 34; 14.21, 41, 62). É, sem dúvida, um título messiânico (Daniel 7.13-14),
e os judeus devem tê-lo interpretado como tal. Jesus usou esse título cerca de
oitenta vezes nos Evangelhos.
O que os
líderes religiosos teriam aprendido se houvessem aberto o coração para a verdade
naquele dia? Em primeiro lugar, teriam aprendido que o pecado é como uma doença
e que o perdão é como ter a saúde restaurada. Não se tratava de uma verdade nova,
pois o Antigo Testamento já dizia isso (Salmo 103.3; Isaías 1.5-6, 16-20). A
diferença era que essa verdade havia sido demonstrada diante dos olhos deles.
Também, poderiam ter aprendido que Jesus Cristo de Nazaré é, de fato, o
Salvador com autoridade para perdoar pecados - e os pecados dos líderes teriam
sido perdoados também! Que oportunidade perderam quando foram até aquela reunião
com um espírito crítico, não com um coração arrependido!
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 126 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Evangelho de Marcos – O Servo e a missão no serviço da
obra de Deus – Pr. Abinair Vargas Vieira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento –
Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.
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