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Lição 08 – 19 de fevereiro
de 2023 – Editora BETEL
O Mestre por excelência que se fez Servo
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HINOS SUGERIDOS
♫ Hino 419 ♫
♫ Hino 456 ♫
♫ Hino 581 ♫
Sobre o
Mestre que se fez Servo
Marcos 7.14. Virando
as costas aos seus adversários, Ele se dirigiu à multidão que parecia estar
sempre nas proximidades e, com firmeza, ordenou: “Ouvi-me, vós todos, e compreendei. ”
(14). “Entendam bem! ” Jesus muitas vezes
apelava ao povo para conseguir uma audiência atenta e cuidadosa. Ele
considerava o princípio a seguir de crucial importância. A fonte da
contaminação não está fora do homem (15) como os fariseus estavam ensinando,
mas aquilo que contamina o homem é o que sai dele, de dentro do coração. “O que
é meramente externo não pode contaminar a natureza espiritual do homem nem
purificá-la. O que o Senhor diria àqueles do nosso tempo que “querem mostrar boa aparência na carne”
(Gálatas 16.12) e identificam a santidade cristã simplesmente com a aparência
exterior? “Limpa primeiro o interior do
copo e do prato, para que também o exterior fique limpo”. (Mateus 23.26).
Marcos 1.9-14. Naqueles
dias, em alguma ocasião durante o grande avivamento religioso promovido por
João, Jesus veio da Galiléia para iniciar o seu ministério. Nazaré ficava ao
norte e a oeste; a Peréia, onde João estava batizando, ficava ao sul e a leste
do Jordão. A hora crucial e decisiva para Jesus havia chegado. O vilarejo que
Ele tinha deixado, Nazaré, tinha sido o seu lar desde a infância (Mateus 2.23),
mas era um lugar obscuro. Ela não é mencionada no Antigo Testamento, nem em
Josefo, nem no Talmude. Isto estava de acordo com a revelação messiânica de
nosso Senhor. Mas a palavra do poderoso ministério de João tinha chegado até
mesmo a Nazaré, muito além da Judéia e da Peréia.
Muitas
vezes os cristãos leem com perplexidade que Jesus buscou o batismo pelas mãos
de João. Sem considerar o fato de que Ele queria se identificar com o movimento
religioso de João, surge a pergunta: Por quê? Ele não tinha o sentimento de
necessidade pessoal, como fica claro no seu testemunho em João 8.46a; Ele não
confessou pecados, como os demais. Além disso, como Mateus registra, Jesus teve
que vencer as próprias objeções de João (Mateus 3.14 a seguir). Cranfield
responde bem a esta pergunta: “A
submissão de Jesus ao batismo de arrependimento de João foi sua autodedicação,
madura, para com a sua missão de auto identificação com os pecadores que, no
devido tempo, o levaria até a cruz”.8 Aqui, Ele literalmente “foi contado com
os transgressores” (Isaías 53.12).
Mais
tarde (Marcos 10.38), Jesus se referiu aos seus sofrimentos e à sua morte como
sendo um batismo. Podemos acreditar que este simbolismo também estava presente
aqui. Outra consideração deve ser feita. O fato de que o nosso Senhor se
submeteu ao batismo é uma garantia suficiente para a prática do batismo
cristão.
Quando
Jesus saiu da água (10), Ele logo, ou imediatamente, viu os céus “abertos”. A palavra grega aqui (schizomenous) é uma expressão vívida e
apocalíptica, e deve ser imediatamente reconhecida pelas suas conotações
modernas. E um particípio presente indicando que a ação estava em curso. A
oração angustiada do homem: “O! Se
fendesses os céus” (Isaías 64.1) foi completamente atendida na experiência
de Jesus. Descendo dos céus sobre (ou, possivelmente, para dentro de) Jesus,
estava o Espírito na “ternura, pureza, e
mansidão” de uma pomba. O movimento do Espírito como um pássaro, em Gênesis
1.2, pode estar sugerido.
Temos
muitas oportunidades de observar a ênfase de Marcos na verdadeira divindade de
Jesus Cristo. Mas também podemos observar aqui que a voz dos céus (11),
expressando a aprovação do Pai, deve ter sido uma fonte de segurança
inigualável para o nosso Senhor. Ele caminhou mais pela fé do que pela visão (Hebreus
4.15). Meu Filho amado é uma expressão que pode ser traduzida como: “Meu Filho, o Amado”. Essas palavras
significam que Ele era o único Filho do Pai. F. C. Grant observa que a voz
divina normalmente fala as Palavras das Escrituras - neste caso, o Salmo 2.7
combinado com Isaías 42.1. Mais do que um título messiânico, essas palavras de
aprovação divina eram uma confirmação para Jesus da Sua própria consciência de que
Ele era o Filho de Deus. “Não pode haver
dúvida de que para Marcos... a divina filiação de Jesus era única, e totalmente
sobrenatural”. Lucas acrescenta uma observação comovente à história ao
registrar que Jesus estava orando (Lucas 3.21) durante este acontecimento.
Embora
esta cena seja descrita por Marcos de maneira breve, não podemos duvidar de que
para Jesus ela foi fundamental. O batismo, para Ele, foi “o momento de decisão... de identificação... de aprovação... de
capacitação”.
Destacando
o versículo 9, G. Campbell Morgan observa que Jesus vai 1) para o batismo, 2)
para a unção, 3) para a tentação, e explica isso, respectivamente, como vindo:
1) para os homens pecadores, 2) para Deus, para a unção do Espírito, 3) para
Satanás, a fim de enfrentar o conflito.
Marcos
registra somente os detalhes mais superficiais da tentação. Veja as passagens
correspondentes em Mateus 4.1-11 e Lucas 4.1-13, para uma descrição mais
completa. Essas passagens provavelmente representam narrativas mais expandidas
da história concisa de Marcos. Como Jesus estava sozinho na ocasião das
tentações, podemos supor que a informação das três narrativas veio do próprio
Senhor.
O
advérbio favorito de Marcos, logo (12), indica a relação íntima entre o batismo
e a tentação. Os cumes da visão são, frequente e rapidamente, seguidos pelos
vales da tentação. “Uma pessoa começa uma
vida de discipulado com uma subida, uma alegria. A seguir vem o deserto da
dúvida e da incerteza”.
Não foi
por acaso que Jesus encontrou Satanás no deserto (13). O Espírito o impeliu
(12) para lá. O verbo (ekballo) é um
verbo forte, que significa “expulsar”,
e é usado mais tarde nas narrativas das ocasiões em que Jesus expulsou
demônios. Uma forte persuasão interior do Espírito impeliu Jesus a colocar-se
na ofensiva em seu conflito com Satanás. O caminho do Servo Sofredor estava
diante d’Ele. Não se conhece esta localização no deserto, mas era um lugar tão
desolado que em outras passagens é associado com demônios (por exemplo, Lucas
8.29; 11.24). O lugar da prova e da tentação é um lugar solitário.
Ser
tentado por Satanás (13) significava, em primeiro lugar, que Jesus estava sendo
posto à prova, como implica o verbo peirazo.
O contexto, no entanto, sugere algo mais. Não era “apenas ‘ser tentado’, mas ser tentado a afastar-se do caminho
indicado”. A tentação foi vigorosa e longa, durando quarenta dias (conforme
a experiência de Moisés em Êxodo 34.28 e a de Elias em 1 Reis 19.8). Satanás, o
agente, significa “adversário”. Em
determinadas versões Mateus e Lucas utilizam o termo “demônio”, que também significa “caluniador”.
A grande missão de Jesus era combater e derrotar o reino de Satanás; portanto,
era desejável que Ele, desde o princípio, atacasse o inimigo em um combate
decisivo. Jesus repudiou o comportamento de um Messias revolucionário, e
escolheu o caminho do amor sacrificial. Somente o Getsêmani e o Gólgota iriam
revelar o alto preço desta escolha.
Naquele
lugar solitário e de provações, Jesus tinha como companhias seres em um
estranho contraste. As feras estavam com Ele, assim como os anjos que o
serviam. Somente Marcos registra os animais, possivelmente como uma imagem da
desolação e da ausência de ajuda humana, mas talvez também como uma idéia de
companhia. O jejum e a fome estão implícitos no serviço dos anjos. O verbo está
no tempo imperfeito e pode indicar uma continuidade de ação, embora o
fortalecimento possa ter vindo depois da provação. Os anjos trouxeram a certeza
da presença de Deus, assim como a resistência física, uma experiência que seria
repetida posteriormente, sob a sombra da cruz (Lucas 22.43).
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 126 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Evangelho de Marcos – O Servo e a missão no serviço da
obra de Deus – Pr. Abinair Vargas Vieira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento –
Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.
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