Ajude a manter este trabalho voluntário enviando um PIX de qualquer valor, colaborando para a expansão do Reino de Deus!
PIX: marciocelsocarmo@gmail.com/
Tenha em mãos todos os 640 Hinos da Harpa Cristã com letra,
cifra, partitura, em PDF, podendo ser aberto em qualquer dispositivo, celular,
tablete, notebook e PC: Acesse: https://hotm.art/Zi2eN1
Aprenda a tocar violão gospel, curso voltado para os Hinos da
Harpa, oportunidade única para aprender neste instrumento de forma rápida e
profissional – Curso completo, acesse: https://hotm.art/d5cAwo
Aprenda a estudar a Bíblia de forma descomplicada, com método
e em qualquer lugar que estiver, via celular, tablet ou computador! Acesse esse
curso revolucionário para conhecer a Bíblia de capa a capa: https://hotm.art/uUEF0o2
Você sabia que existe um método que te ensina e te ajuda a eliminar até entre 5 a 10 kg em 30 dias? Quer saber como? Acesse: https://hotm.art/liehCrI
Lição 09 – 26 de fevereiro de 2023 – Editora BETEL
O Servo revela o Pai e o perfeito plano divino
SLIDES / VISUALIZAR / BAIXAR
HINOS SUGERIDOS
♫ Hino 77 ♫
♫ Hino 88 ♫
♫ Hino 99 ♫
♫ Hino 484 ♫
Sobre o Servo,
o Pai e o plano divino
Marcos 8.27-30. Geralmente
os comentaristas consideram esses versículos como o ponto intermediário do
Evangelho de Marcos e o início de uma importante divisão. A Cruz estava apenas
a seis meses de distância e muita coisa ainda restava a ser feita na preparação
dos discípulos para aquele acontecimento tão traumático. Até então, o
ministério de Jesus havia se desenvolvido principalmente junto às multidões,
mas daí em diante ele seria dedicado especialmente aos seus seguidores
imediatos.
Era
imperativo que Jesus afastasse das multidões o seu pequeno grupo e o levasse
para longe da jurisdição do pouco amistoso Antipas. Dessa forma saiu Jesus e os
seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe. Herodes Filipe,
reconhecido como o melhor filho de Herodes, o Grande, havia reconstruído e
remodelado essa cidade em honra ao seu imperador, Tibério. Era uma bela cidade,
situada aos pés do imponente monte Hermom e próxima às principais fontes do rio
Jordão. A adoração ao deus Pã da Grécia era muito popular, como também a
adoração ao imperador romano. A cidade era um centro de religião pagã e um
lugar dramático para a Grande Confissão.
Para
experimentar o entendimento espiritual deles, Jesus perguntou aos seus
discípulos: Quem dizem os homens que eu
sou? Deve-se observar que eles não responderam que algum homem acreditava
ser Ele o Cristo, ou o Messias. As pessoas respondiam: João Batista, Elias,
Jeremias (Mateus 16.14), um dos profetas, mas não o Cristo. Porém, por mais
estranho que possa parecer, isso foi muito auspicioso. O conceito popular do
Messias era tal que Jesus precisou de muito esforço para evitar que as
multidões o aclamassem rei.
Depois,
seguiu-se uma pergunta exploradora que nenhum homem pode evitar quando entra em
contato com Cristo: Mas vós quem dizeis
que eu sou? Em um lampejo de revelação Pedro respondeu: Tu és o Cristo. Jesus de Nazaré era
realmente o Cristo, o longamente esperado Messias; mas Seu povo estava
esperando um líder político, cuja glória iria se assemelhar, a grosso modo, ao
entendimento cristão do Segundo Advento. Tais esperanças vãs só poderiam levar
a um holocausto - e sob pretensos Messias as tragédias aconteceram. Embora por
mais alegre que Jesus possa ter-se sentido com essa resposta de Pedro (Mateus
16.17), isso era compreensível porque Ele admoestou-os, para que a ninguém
dissessem aquilo dele. A própria capacidade de Pedro havia excedido sua
compreensão, como os versículos seguintes deixam bem claro.
Pedro havia
acabado de confessar que Jesus era o Cristo, o longamente esperado Messias.
Como os discípulos partilhavam do errôneo conceito sobre um Messias que iria
subjugar os inimigos do judaísmo com uma vingança apocalíptica, Jesus começou imediatamente
a ensinar-lhes que Seus sofrimentos logo chegariam. Essa era a primeira
previsão da Sua paixão; e outras iriam segui-la (Marcos 9.31; 10.32-24). Importava que o Filho do Homem padecesse
muito. Como alguém que tinha vindo para fazer a vontade do Pai, era necessário
(como os sinópticos afirmam) que Ele sofresse.
Embora
os profetas tivessem falado a respeito de um Servo Sofredor (conforme Isaías
52.13-53.12), a idéia de que um Cristo invencível seria rejeitado pelo Supremo
Sinédrio (formado pelos três grupos mencionados no versículo 31), e seria
morto, era incompreensível para Pedro e seus companheiros. A garantia de que
depois de três dias Ele iria ressuscitar não despertou atenção. Provavelmente,
com um ar condescendente, Pedro o tomou à parte e começou a repreendê-lo.
A
resposta de Jesus deve ter assustado o grupo. Afastando-se de Pedro e olhando
para os seus discípulos Ele repreendeu a Pedro na frente de todos. Retira-te de
diante de mim, Satanás.
Mas, por
que essa repreensão tão forte? Porque, tendo em mente a opinião popular sobre o
Messias, Jesus ouviu novamente a voz de Satanás para afastá-lo da Cruz (Mateus
4.3-10). O tentador não pode fazer um ataque mais terrível do que quando ataca
na voz daqueles que nos amam pensando que estão apenas procurando o nosso bem.
Pedro não tinha o divino entendimento, era apenas humano. “Não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens”.
E
chamando a si a multidão, que nunca parecia estar distante, Jesus deixou bem
claro a todos e também aos seus discípulos, que o servo não está acima do seu
senhor (Mt 10.24). Se o Filho do Homem devia sofrer a rejeição e a morte, se
alguém quisesse vir após Ele, devia primeiro negar a si mesmo e tomar a sua
cruz a fim de segui-Lo. Nas ocasiões decisivas o pretenso seguidor deveria
dizer “não” a si mesmo e carregar a
sua cruz. Isso iria levar a um contínuo relacionamento do seguidor com o Líder.
Era como se Jesus estivesse dizendo: “Se
você quer ser meu discípulo deve começar a viver como um homem a caminho do
patíbulo”.
Para os
que estão verdadeiramente em Cristo, o caminho é penoso e isso ficou bem claro
nesta passagem do evangelho segundo escreveu Marcos. Há um trajeto cheio de
escolhos, espinhos, obstáculos e curvas sinuosas que teimam em nos tirar da
rota escolhida, fazendo-nos muitas vezes nos desviar do verdadeiro Caminho que
é Cristo Jesus e escolhendo “atalhos”
mais fáceis, porém mortais. Porém, há um só alvo, uma só doutrina, um só
Salvador, um só final possível para aqueles que se mostrarem fiéis até o fim.
E, é neste alvo, Jesus Cristo, que devemos fitar nossos olhos, desprezando toda
e qualquer distração que nos afaste do trajeto.
Quem tem
um verdadeiro relacionamento íntimo com Deus, através de nosso Senhor Jesus, vê
e antevê todo o maravilhoso Plano de Deus para cada um de nós e para a
humanidade como um todo e tem a certeza do final glorioso que espera a cada um
de nós, além de saborear com intensidade cada uma das vitórias que o Senhor nos
concede a cada dia, pois tudo o que é verdadeiramente bom provém do Pai das
luzes, em quem não há sombra de variação (Tiago 1.17).
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 126 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Evangelho de Marcos – O Servo e a missão no serviço da
obra de Deus – Pr. Abinair Vargas Vieira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento –
Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário