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Lição 09 - 1º trimestre de 2023 - O Servo revela o Pai e o perfeito plano divino

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Lição 09 – 26 de fevereiro de 2023 – Editora BETEL

O Servo revela o Pai e o perfeito plano divino

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Sobre o Servo, o Pai e o plano divino

Marcos 8.27-30. Geralmente os comentaristas consideram esses versículos como o ponto intermediário do Evangelho de Marcos e o início de uma importante divisão. A Cruz estava apenas a seis meses de distância e muita coisa ainda restava a ser feita na preparação dos discípulos para aquele acontecimento tão traumático. Até então, o ministério de Jesus havia se desenvolvido principalmente junto às multidões, mas daí em diante ele seria dedicado especialmente aos seus seguidores imediatos.

Era imperativo que Jesus afastasse das multidões o seu pequeno grupo e o levasse para longe da jurisdição do pouco amistoso Antipas. Dessa forma saiu Jesus e os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe. Herodes Filipe, reconhecido como o melhor filho de Herodes, o Grande, havia reconstruído e remodelado essa cidade em honra ao seu imperador, Tibério. Era uma bela cidade, situada aos pés do imponente monte Hermom e próxima às principais fontes do rio Jordão. A adoração ao deus Pã da Grécia era muito popular, como também a adoração ao imperador romano. A cidade era um centro de religião pagã e um lugar dramático para a Grande Confissão.

Para experimentar o entendimento espiritual deles, Jesus perguntou aos seus discípulos: Quem dizem os homens que eu sou? Deve-se observar que eles não responderam que algum homem acreditava ser Ele o Cristo, ou o Messias. As pessoas respondiam: João Batista, Elias, Jeremias (Mateus 16.14), um dos profetas, mas não o Cristo. Porém, por mais estranho que possa parecer, isso foi muito auspicioso. O conceito popular do Messias era tal que Jesus precisou de muito esforço para evitar que as multidões o aclamassem rei.

Depois, seguiu-se uma pergunta exploradora que nenhum homem pode evitar quando entra em contato com Cristo: Mas vós quem dizeis que eu sou? Em um lampejo de revelação Pedro respondeu: Tu és o Cristo. Jesus de Nazaré era realmente o Cristo, o longamente esperado Messias; mas Seu povo estava esperando um líder político, cuja glória iria se assemelhar, a grosso modo, ao entendimento cristão do Segundo Advento. Tais esperanças vãs só poderiam levar a um holocausto - e sob pretensos Messias as tragédias aconteceram. Embora por mais alegre que Jesus possa ter-se sentido com essa resposta de Pedro (Mateus 16.17), isso era compreensível porque Ele admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele. A própria capacidade de Pedro havia excedido sua compreensão, como os versículos seguintes deixam bem claro.

Pedro havia acabado de confessar que Jesus era o Cristo, o longamente esperado Messias. Como os discípulos partilhavam do errôneo conceito sobre um Messias que iria subjugar os inimigos do judaísmo com uma vingança apocalíptica, Jesus começou imediatamente a ensinar-lhes que Seus sofrimentos logo chegariam. Essa era a primeira previsão da Sua paixão; e outras iriam segui-la (Marcos 9.31; 10.32-24). Importava que o Filho do Homem padecesse muito. Como alguém que tinha vindo para fazer a vontade do Pai, era necessário (como os sinópticos afirmam) que Ele sofresse.

Embora os profetas tivessem falado a respeito de um Servo Sofredor (conforme Isaías 52.13-53.12), a idéia de que um Cristo invencível seria rejeitado pelo Supremo Sinédrio (formado pelos três grupos mencionados no versículo 31), e seria morto, era incompreensível para Pedro e seus companheiros. A garantia de que depois de três dias Ele iria ressuscitar não despertou atenção. Provavelmente, com um ar condescendente, Pedro o tomou à parte e começou a repreendê-lo.

A resposta de Jesus deve ter assustado o grupo. Afastando-se de Pedro e olhando para os seus discípulos Ele repreendeu a Pedro na frente de todos. Retira-te de diante de mim, Satanás.

Mas, por que essa repreensão tão forte? Porque, tendo em mente a opinião popular sobre o Messias, Jesus ouviu novamente a voz de Satanás para afastá-lo da Cruz (Mateus 4.3-10). O tentador não pode fazer um ataque mais terrível do que quando ataca na voz daqueles que nos amam pensando que estão apenas procurando o nosso bem. Pedro não tinha o divino entendimento, era apenas humano. “Não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens”.

E chamando a si a multidão, que nunca parecia estar distante, Jesus deixou bem claro a todos e também aos seus discípulos, que o servo não está acima do seu senhor (Mt 10.24). Se o Filho do Homem devia sofrer a rejeição e a morte, se alguém quisesse vir após Ele, devia primeiro negar a si mesmo e tomar a sua cruz a fim de segui-Lo. Nas ocasiões decisivas o pretenso seguidor deveria dizer “não” a si mesmo e carregar a sua cruz. Isso iria levar a um contínuo relacionamento do seguidor com o Líder. Era como se Jesus estivesse dizendo: “Se você quer ser meu discípulo deve começar a viver como um homem a caminho do patíbulo”.

Para os que estão verdadeiramente em Cristo, o caminho é penoso e isso ficou bem claro nesta passagem do evangelho segundo escreveu Marcos. Há um trajeto cheio de escolhos, espinhos, obstáculos e curvas sinuosas que teimam em nos tirar da rota escolhida, fazendo-nos muitas vezes nos desviar do verdadeiro Caminho que é Cristo Jesus e escolhendo “atalhos” mais fáceis, porém mortais. Porém, há um só alvo, uma só doutrina, um só Salvador, um só final possível para aqueles que se mostrarem fiéis até o fim. E, é neste alvo, Jesus Cristo, que devemos fitar nossos olhos, desprezando toda e qualquer distração que nos afaste do trajeto.

Quem tem um verdadeiro relacionamento íntimo com Deus, através de nosso Senhor Jesus, vê e antevê todo o maravilhoso Plano de Deus para cada um de nós e para a humanidade como um todo e tem a certeza do final glorioso que espera a cada um de nós, além de saborear com intensidade cada uma das vitórias que o Senhor nos concede a cada dia, pois tudo o que é verdadeiramente bom provém do Pai das luzes, em quem não há sombra de variação (Tiago 1.17).

Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 1º Trimestre de 2023, ano 33 nº 126 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Evangelho de Marcos – O Servo e a missão no serviço da obra de Deus – Pr. Abinair Vargas Vieira.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.

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