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Lição 01 – 02 de abril de 2023 – Editora BETEL
Do Éden a Babel
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HINOS SUGERIDOS
♫ Hino 124 ♫
♫ Hino 139 ♫
♫ Hino 258 ♫
♫ Salmo 1 ♫
Sobre a Criação
Gênesis 1.26-28, 31; 3.15. No
Antigo Testamento hebraico, a primeira palavra do texto, bereshit, “no
princípio”, serve de título para o livro de Gênesis. Tomar a primeira frase
ou palavra de uma obra literária para denominá-la era prática comum no antigo
Oriente Próximo. A tradução grega chamada Septuaginta (LXX) toscamente igualou
este termo de abertura com a palavra gênesis, que significa “origem ou
fonte”. A palavra grega permaneceu em nossas versões bíblicas, porque
descreve notavelmente bem o conteúdo do livro. E o livro dos começos: o começo
do universo, do homem, do pecado, da salvação, da nação hebraica, da aliança
com os homens.
Martinho
Lutero foi o primeiro a anexar ao título antigo a frase: “O Primeiro Livro de
Moisés”, mantida na maioria das versões bíblicas. Lutero a considerou
apropriada visto que o Livro de Gênesis é o primeiro dos livros do Pentateuco e
Moisés fora tradicionalmente considerado o autor de todos os cinco livros.
Dando
mais uma ordem: Produza a terra alma vivente (Gênesis 1.24), Deus encheu a
terra de criaturas: as bestas-feras da terra (os animais selvagens), gado e...
todo réptil que se move sobre a terra.
Mas este
dia teria a coroação do ato criativo. A deidade, em deliberação, disse: “Façamos
o homem” (Gênesis 26). Esta criatura tinha de ser diferente. Deus disse que
o homem tinha de ser feito à nossa imagem, tendo certa semelhança com a
realidade, mas carecendo de plenitude. O homem devia ser conforme a nossa
semelhança, tendo similitude geral com Deus, mas não sendo uma duplicata exata.
Não era para ele ser um pequeno Deus, mas definitivamente tinha de estar
relacionado com Deus e ser o portador das características distintivas
espirituais que o marcam exclusivamente como ser superior aos animais.
Em
1.26-30, encontramos “O Homem Feito à Imagem de Deus”.
1) Um ser
espiritual apto para a imortalidade;
2) Um
ser moral que tem a semelhança de Deus;
3) Um
ser intelectual com a capacidade da razão e de governo;
Uma das
marcas da imagem de Deus foi Ele ter dado ao homem o status e o poder de
governante. O direito de o homem dominar ressalta o fato de que Deus o equipou
para agir como governante. A aptidão para governar implica em capacidade
intelectual adequada para argumentar, organizar, planejar e avaliar. A aptidão
para governar implica em capacidade emocional adequada para desejar o mais alto
bem-estar dos súditos, apreciar e honrar o que é bom, verdadeiro e bonito,
repugnar e repudiar o que é cruel, falso e feio, ter profunda preocupação pelo
bem-estar de toda a natureza e amar a Deus que o criou. A aptidão para governar
implica em capacidade volitiva adequada para escolher fazer a toda hora o que é
certo, obedecer ao mandamento de Deus indiscutivelmente e sem demora, entregar
alegremente todos os poderes a Deus em adoração jovial e participar em uma
comunhão saudável com a natureza e Deus.
Deus
criou o homem para ser uma pessoa que tivesse autoconsciência, autodeterminação
e santidade interior (Eclesiastes 7.29; Efésios 4.24; Colossenses 3.10). A
imagem foi distribuída sem distinção de macho e fêmea, tornando-os iguais
diante de Deus.
Como
Deus abençoou o que previamente havia criado, assim Deus outra vez abençoou
esta fase da sua obra. Incumbiu o homem com a responsabilidade de reproduzir-se
e sujeitar à sua superintendência a terra e tudo que nela havia.
O ato de
abençoar o gênero humano é de significado mais amplo que o de abençoar os
animais. O homem é capaz de ter consciência dessa bênção e pode responder a
ela. “Abençoar” em relação a um ser racional é ato de transmitir um
senso da vontade de Deus para o abençoado. Isto é especialmente significativo
para o homem, pois a ordem de procriar coloca a aprovação de Deus no ato de
reprodução. Essencialmente, a relação homem-mulher na procriação é boa, está
dentro da vontade de Deus e é básica para o bem-estar deles.
No
Antigo Testamento, há dois aspectos para o ato de conceder bênçãos. Da parte de
Deus, há o ato de um Ser superior concedendo favor a quem é dependente dele. Da
parte do homem, há o retorno da gratidão ao Doador de dons (Gênesis 24.48; Deuteronômio
8.10).
Aspecto
importante da bênção de Deus era a concessão de poder e habilidade para
sujeitar e dominar os outros seres criados que habitam a terra. Mas era uma
autoridade delegada, um governo subordinado, pelo qual o homem prestava contas
a Deus. Presumimos que a responsabilidade de controlar a vida animal não
acarreta o direito de abusar dela, caso contrário não teria sido bom.
Deus
concedeu ao homem o direito de usar os frutos da vida vegetal para comida. Isto
não lhe deu o privilégio de explorar a natureza, deixando para trás estrago e
desolação. O cuidado apropriado dos frutos da vida vegetal tem necessariamente
de acarretar o cultivo e a conservação dos recursos naturais.
O fato
de os animais, sujeitos ao controle do homem, também se alimentarem de plantas,
toda a erva verde, destaca ainda mais a responsabilidade que pesa sobre o
homem. Ele é responsável por controlar a natureza de modo que a natureza supra
as necessidades de todas as criaturas vivas e não só as necessidades do homem.
A morte
de animais não é mencionada, embora não haja razão para presumir a ausência de
morte animal antes da queda. O foco está na vida, na harmonia, na ordem e na
aptidão de forma e função para o domicílio terrestre do homem.
Durante
seis dias, Deus esteve criando e formando a matéria inorgânica, as plantas, os
animais e o homem. De certo modo, tudo isso ocupa e está relacionado com o
espaço. O homem recebeu a ordem específica de sujeitar o que se encontrava no
âmbito espacial. Deus inspecionou tudo e considerou muito bom; Ele concluiu
tudo que quis criar.
Em
Gênesis 3.14 a 19, os pecados cometidos estão refletidos nas punições, as quais
foram aplicadas em partes. A serpente foi amaldiçoada. Mais que é tradução
incorreta, pois sugere que outros animais também foram amaldiçoados. O sentido
correto é “à parte” ou “separado de entre”. Moffatt traduz: “Uma
maldição em ti de todas as criaturas!” A serpente posou como supremamente sábia,
mas sua maneira de se locomover sempre seria símbolo de sua humilhação. A frase
“sobre o teu ventre” não significa que a serpente tinha originalmente
pernas e as perdeu no momento em que a maldição foi imposta, mas que seu modo
habitual de locomoção tipificava seu castigo.
A frase “pó
comerás” é idiomaticamente equivalente a “tu serás humilhado” (conforme
Salmo 72.9; Isaías 49.23; Miquéias 7.17, onde a frase “lamberão o pó”
tem claramente este significado).
O
castigo envolveria inimizade, hostilidade entre pessoas. A semente da serpente,
que Jesus relaciona aos ímpios (Mateus 13.38-39; João 8.44), e a semente da
mulher, têm ambas sentido fortemente pessoal. Deus disse à serpente: “A Semente
da mulher te ferirá a cabeça”. Compare a referência de Paulo a isto em
Romanos 16.20. A serpente só poderia ferir o calcanhar da Semente da mulher. De
fato, ferir não é forte o bastante para traduzir o termo hebraico, que pode
significar moer, esmagar, destruir. Uma cabeça esmagada que leva à morte é
contrastada com um calcanhar esmagado que pode ser curado. O versículo 15 é
chamado “protoevangelho”, pois contém uma promessa de esperança para o
casal pecador. O mal não tem o destino de ser vitorioso para sempre; Deus tinha
em mente um Vencedor para a raça humana. Há um forte caráter messiânico neste
versículo.
Gênesis
3.15 é a prefiguração, a sombra futura da redenção através do sacrifício do Senhor
Jesus na cruz do Calvário. Desde o início, Deus já tinha em mente o plano
redentor da humanidade, desde sempre Cristo foi o Cordeiro Imaculado, que foi
morto desde a fundação do mundo, para trazer a salvação a toda a humanidade.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 126 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Evangelho de Marcos – O Servo e a missão no serviço da
obra de Deus – Pr. Abinair Vargas Vieira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
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Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento –
Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.
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