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Lição 10 - 1º trimestre de 2023 - A manifestação pública do Servo em Jerusalém

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Lição 10 – 05 de março de 2023 – Editora BETEL

A manifestação pública do Servo em Jerusalém

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 Sobre a manifestação do Servo em Jerusalém

Marcos 11.1-2, 4-7, 10. Jesus e seus discípulos, junto com outros peregrinos, haviam agora chegado às proximidades de Jerusalém, um objetivo que seu ministério havia muito tempo indicava. Betfagé (“casa dos figos verdes”) e Betânia (“casa das tâmaras”) eram duas pequenas cidades nas encostas do Monte das Oliveiras, sendo que a primeira era provavelmente um subúrbio de Jerusalém, e a última estava situada a cerca de três quilômetros de distância da cidade.

Parando em Betânia, onde Ele ia ficar em retiro durante a Semana da Paixão, Jesus enviou dois dos seus discípulos à vila que ficava defronte a eles, provavelmente Betfagé (conforme Mateus 21.1). Pedro era um deles, porque se lembrava dos detalhes que foram registrados. Eles deveriam encontrar preso um jumentinho, sobre o qual ainda não havia montado homem algum; então iriam soltá-lo e levá-lo para Jesus. O Mestre que havia nascido de uma virgem, e que no fim ascendeu à mão direita de Deus, iria cavalgar em um jumento nunca dantes cavalgado. “Na antiguidade, o animal escolhido para o uso sagrado deveria ter esta característica”.

Se o proprietário, que pode muito bem ter sido um seguidor de Jesus, questionasse o que estavam fazendo, eles deveriam responder: o Senhor precisa dele, e que iriam devolver o animal prontamente. Esse é o único exemplo em Marcos onde a expressão o Senhor foi usada para descrever Jesus. Essa seria uma identificação suficiente para o proprietário do jumento e uma razão suficiente para dedicar sua propriedade ao serviço do Senhor. Quem estaria disposto a imitar o exemplo daquele discípulo anônimo? Os discípulos encontraram o jumentinho preso fora da porta, “no meio da rua”, e o soltaram.

Quando alguns dos que ali estavam perguntaram o que os discípulos estavam fazendo, eles responderam como Jesus lhes tinha mandado e tiveram permissão de levar o jumentinho a Jesus. Alguns sugeriram que essas providências um pouco misteriosas poderiam ser o resultado de um planejamento anterior, talvez durante uma das viagens a Jerusalém, mencionadas em João, ou eram uma prova do conhecimento sobrenatural de Jesus. Qualquer dessas hipóteses certamente seria possível.

A questão mais importante é: Por que Jesus preferiu cavalgar para a Cidade Santa? Seu propósito era cumprir a profecia de Zacarias 9.9:

“Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta”.

Esta era uma “clara e deliberada afirmação de seu messianato”, mas de um tipo que o judaísmo não esperava nem aceitava. “Seu propósito não era derrotar Roma, mas derrotar o poder do pecado”. Seu messianato ainda estava encoberto pela cegueira do povo, um fato que levou Jesus a chorar pela cidade (Lucas 19.41-42).

Depois que lançaram suas vestes sobre o jumento para servir como sela, Jesus assentou-se sobre ele e começaram a viagem para Jerusalém (que estava a cerca de três quilômetros de distância de Betânia) em meio à agitação e aclamação daqueles que “acarpetaram a estrada com seus mantos” e com “ramos que tinham cortado nos campos”. Aqueles que iam adiante da procissão, provavelmente alguns que tinham vindo da cidade, e os que seguiam atrás, talvez os peregrinos da Galiléia, clamavam, dizendo: Hosana! (“Deus salve!”, ou “Salve agora!”, conforme 2 Samuel 14.4; Salmos 20.9).

Os gritos de “Hosana”! e “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Repetiam um dos Salmos do Hallel (118.25-26), “os quais eram entoados como antífona pelos peregrinos ao se aproximarem de Jerusalém e pelos levitas que os vinham receber junto à porta santa”. Entretanto, não há dúvida de que na multidão havia muitos que esperavam que esse “Profeta de Nazaré” (Mateus 21.11) iria de alguma forma apressar a vinda do reino do Messias. “Bendito o Reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!”. Foram esses nacionalistas fanáticos que ficaram perturbados ao saber que Jesus havia vindo em paz, e pela justiça, e não como um guerreiro da revolução política. Entretanto, Jesus havia determinado se oferecer ao povo escolhido nas mesmas portas da Cidade Santa, qualquer que fosse sua reação. Ele “veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1.11).

Tendo chegado ao fim a sua Entrada Triunfal, Jesus entrou na cidade e no templo, onde Ele tendo visto tudo ao redor, sentiu tristeza e ira pela evidente corrupção. Mas, como já era tarde, Ele saiu para Betânia novamente, com os doze, e aguardou até o dia seguinte.

Neste ponto, pode ser útil incluir um resumo da cronologia de Marcos para a Semana da Paixão:

Domingo (“de Ramos”): Entrada em Jerusalém e retorno a Betânia (11.1-11).

Segunda-feira: Maldição da figueira e purificação do Templo (11.12-19).

Terça-feira: Parábolas, discussão de histórias e outros ensinos (11.20-13.37).

Quarta-feira: Unção em Betânia e a traição de Judas (14.1-11).

Quinta-feira: Preparação para a Páscoa, Última Ceia, Getsêmani, prisão e julgamento perante o Sinédrio (14.12-72).

Sexta-feira: Julgamento perante Pilatos, condenação, crucificação, sepultamento (15.1-47)

Sábado: Jesus na sepultura.

Domingo (“de Páscoa”): A Ressurreição (16.1-20).

Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 1º Trimestre de 2023, ano 33 nº 126 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Evangelho de Marcos – O Servo e a missão no serviço da obra de Deus – Pr. Abinair Vargas Vieira.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.

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