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Lição 13 – 26 de março de 2023 – Editora BETEL
O Servo ordena a pregação do Evangelho
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HINOS SUGERIDOS
♫ Hino 15 ♫
♫ Hino 69 ♫
♫ Hino 395 ♫
♫ Hino 418 ♫
Sobre a
Grande Comissão
Marcos 16.15-20. Esses
últimos versículos apresentam o que se chama de “um dos maiores problemas textuais do Novo Testamento”. Os fatos
são os seguintes: Os dois manuscritos mais antigos e mais confiáveis (Vaticano
e Sinaítico) omitem totalmente estes versículos, e encerram o Evangelho de
Marcos em 16.8. Estes versículos também não aparecem em vários outros antigos
manuscritos e também em algumas versões.
Vários
patriarcas da Igreja Primitiva confirmam essa omissão, inclusive o grande
historiador da igreja, Eusébio, e Jerônimo, o tradutor da Vulgata. Além disso,
o comentário mais antigo que existe sobre Marcos termina em 16.8. Ainda outras
evidências poderiam ser apresentadas, inclusive o fato de Mateus e Lucas, que
também incluem quase todo o Evangelho de Marcos, não usarem esses versículos da
maneira como foram registrados aqui.
Outro
fato, não evidente na versão King James em inglês, também deveria ser
observado. Um manuscrito latino e vários manuscritos gregos incluem um “final abreviado” (além dos versículos
9-20, o chamado “final alongado”)
entre os versículos 8 e 9. Acredita-se que estes “finais” tenham sido tentativas primitivas - não da autoria de
Marcos - de completar o Evangelho. Seria um erro muito grave acrescentar alguma
coisa à Bíblia, da mesma forma que o seria retirar alguma coisa dela (Ap
22.18-19).
Alguns
estudiosos acreditam que Marcos pretendia encerrar sua mensagem com o versículo
8, não com uma observação de temor, mas com uma de admiração.
Mas a
maioria deles, entretanto, acredita que esse final abrupto no versículo 16.8
significa que o verdadeiro final do antigo manuscrito estava danificado, e,
portanto, perdido, ou que Marcos foi impedido de completar seu Evangelho talvez
por causa do martírio. A implicação de 14.28 é que originalmente Marcos fez o
registro de pelo menos uma aparição de Jesus na Galiléia. A atenciosa referência
a Pedro no versículo 7 (conforme 1 Coríntios 15.5) pode sugerir que houve uma
reconciliação com Jesus que não foi registrada.
As frases
abaixo oferecem um conveniente resumo dos versículos 9-20.11
9-11 são
uma versão condensada de João 20.11-18 (a história de Raboni).
12-13
fazem um resumo de Lucas 24.13-35 (a caminhada para Emaús).
14-15
lembram Lucas 24.36-49 e Mateus 28.16-20.
17-18 a
maioria dos sinais aqui descritos encontra paralelos em Atos.
19-20
Conforme Atos 1.9-11.
Uma
exposição do conteúdo dessas passagens pode ser encontrada nas seções
apropriadas de Mateus, Lucas, João e Atos.
A
mensagem existente nos versículos 15 a 20 é que a tarefa da igreja é pregar e
curar, e deve ser desempenhada no poder do Cristo que está e estará sempre
presente.
Depois
de aparecer a Maria, Jesus encontrou-se com as outras mulheres que estavam a
caminho da cidade para relatar aos discípulos a conversa que haviam tido com Jesus
(Mateus 28.9-10). A princípio, estavam alegres, mas também receosas; porém,
depois do encontro com o Cristo ressurreto, acharam os discípulos e lhes
transmitiram as boas notícias (Mateus 28.8). Uma coisa é ouvir a mensagem, outra
bem diferente é ter um encontro pessoal com o Senhor ressurreto. Quem se
encontra com ele tem algo a compartilhar com os outros.
A ênfase
de Marcos 16.9-14 é sobre a incredulidade dos discípulos que choravam e se
lamentavam em vez de se regozijarem com as boas novas. É possível que, por
preconceito, não tenham acreditado no testemunho das mulheres? Pode ter sido o
caso, uma vez que o testemunho de uma mulher não era aceito em tribunais
judeus. Mas mesmo quando os dois discípulos a caminho de Emaús deram seu
testemunho, nem todos creram. Convém comparar Marcos 16.13 com Lucas 24.33-35.
Ao que parece, as opiniões no cenáculo ficaram divididas, até que o próprio
Jesus apareceu.
Quando
ele apareceu no meio de seus seguidores, porém, repreendeu-os pela incredulidade
que havia endurecido o coração deles (ver Marcos 6.52; 8.17). Com isso, deixou
claro que as testemunhas de sua ressurreição eram absolutamente confiáveis.
A expressão
"os onze", em Marcos 16.14,
significa simplesmente "os
apóstolos", pois havia dez deles reunidos nessa ocasião, uma vez que
Tomé não estava presente (João 20.19-25).
Antes de
sua ascensão quarenta dias depois, o Senhor deu várias incumbências a seus
seguidores (Mateus 28.18-20; Lucas 24.47-49; João 20.21; 21.15-17; Atos 1.4-8).
A comissão que Marcos apresenta provavelmente faz parte da Grande Comissão
proferida por Jesus num monte da Galiléia (Mateus 28.16-20). Nessa comissão,
Jesus chama a atenção para nossa mensagem e ministério e, para apoiá-los,
ofereceu credenciais miraculosas que só Ele pode dar. A mensagem é o evangelho,
as boas-novas da salvação pela fé em Jesus Cristo. O ministério é compartilhar
essa mensagem com o mundo.
Uma
leitura superficial de Marcos 16.15-16 pode dar a entender que, a fim de ser salvo,
é preciso que o pecador também seja batizado, mas essa interpretação incorreta não
pode ser defendida, uma vez que observamos a ênfase sobre o crer. Se uma pessoa
não crê, mesmo que seja batizada, está condenada (ver João 3.16-18, 36). A
Igreja primitiva esperava que os cristãos fossem batizados (Atos 2.41; 10.44-48).
Quando Deus
enviou Moisés para desafiar o Faraó no Egito, deu-lhe alguns milagres que
deveria realizar como credenciais divinas, de modo a provar que havia, de fato,
sido enviado por Deus (Êxodo 4.1-9). O mesmo aconteceu com alguns dos profetas
(1 Reis 18; 2 Reis 2.14-25). Os apóstolos também receberam "sinais" para corroborar sua mensagem (Atos 19.11-12; 2
Coríntios 12.12; Hebreus 2.3-4). Os milagres, por si mesmos, não provam que uma
pessoa foi enviada por Deus, pois a sua mensagem também deve ser fiel à Palavra
de Deus (ver 2 Tessalonicenses 2; Apocalipse 13).
A
maioria dos sinais que Marcos relaciona nesta passagem ocorreu no tempo dos apóstolos
e se encontra registrada no Livro de Atos. O caso que chega mais perto de "pegar em serpentes" é a
experiência de Paulo em Malta (Atos 28.3-6), mas não há qualquer registro
bíblico de alguém que tenha bebido veneno e sobrevivido. Sem dúvida, Deus
realizou muitas maravilhas das quais não temos conhecimento, que ficaremos sabendo
apenas no céu.
É triste
quando pessoas bem-intencionadas, porém ignorantes, apropriam-se desses sinais
como se fossem promessas e morrem por picadas de cobras ou por envenenamento. A
justificativa apresentada é que tais pessoas não tiveram fé suficiente! Mas
aquilo que não provém da fé é pecado (Romanos 14.23); portanto, não deveriam
ter se envolvido em tais situações.
Quem pega
em serpentes só para provar sua fé está caindo na mesma tentação que Satanás
apresentou a Jesus no alto do templo (Mateus 4.5-7). Na verdade, o que Satanás disse
foi: "Atire-se aqui do alto e veja
se Deus cuidará mesmo de você". O inimigo deseja que "ostentemos" nossa fé e que
obriguemos Deus a realizar milagres desnecessários. Jesus recusou-se a tentar
Deus, e devemos seguir seu exemplo. Sem dúvida, Deus cuida de seus filhos
quando estes se encontram em perigo ao andar dentro da vontade dele, mas não
tem obrigação de cuidar de nós quando, por nossa própria insensatez, deixamos
de fazer a vontade dele.
Somos
chamados a viver pela fé, não pela sorte; a crer em Deus, não a tentar o
Senhor.
O
Evangelho de Marcos apresenta um paralelo extraordinário com a passagem sobre o
Servo em Filipenses 2.
Ele veio
como Servo - (Filipenses 2.1-7) - Marcos 1-13
Ele
morreu numa cruz - (Filipenses 2.8) - Marcos 14-15
Ele foi
exaltado à glória - (Filipenses 2.9) - Marcos 16
Tanto
Paulo quanto Marcos enfatizam a necessidade de que o povo de Deus leve essa mensagem
a todas as nações (Marcos 16.15-16; Filipenses 2.10-11), com a garantia de que
Deus opera na vida dos cristãos e por meio deles (Marcos 16.19-20; Filipenses 2.12-13).
A
ascensão de Jesus marcou a conclusão de seu ministério aqui na Terra e o começo
de seu ministério no céu, como Sumo Sacerdote e Advogado de seu povo (Hebreus
7-10; 1 João 2.1-3). A "destra de
Deus" é o lugar de honra e autoridade (Salmo 110.1; 1 Pedro 3.22). Jesus
é como Melquisedeque, o Rei da Justiça e o Rei da Paz (Gênesis 14.17-19;
Hebreus 7.2).
Um de Seus
ministérios no céu é capacitar Seu povo a fazer Sua vontade (Hebreus 13.20-21).
Nada mais apropriado do que o evangelho do Servo terminar com uma referência ao
trabalho, da mesma forma como é apropriado Mateus, o Evangelho do Rei, terminar
com uma referência à grande autoridade do Senhor. Por seu Espírito Santo, o Senhor
deseja trabalhar em nós (Filipenses 2.12-13), conosco (Marcos 16.20) e por nós (Romanos
8.28).
Os apóstolos
e os profetas lançaram os alicerces da Igreja (Efésios 2.20). Seu trabalho foi concluído,
e os sinais apostólicos cessaram. Mas o trabalho do Senhor não cessou, e ele continua
operando em seu povo e por meio dele para salvar o mundo perdido. Seu Servo e
Filho, Jesus, voltou para o céu, mas Deus ainda tem Seus filhos aqui na Terra
para serem Seus servos, caso se disponham a trabalhar para Ele.
Temos o enorme
privilégio de trabalhar lado a lado com o Senhor. Temos a enorme oportunidade e
responsabilidade de levar o evangelho ao mundo todo.
"Pois o próprio Filho do Homem não
veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por
muitos". (Marcos 10.45).
Estamos
servindo ou esperando outros nos servirem? Fica a pergunta para a meditação de
cada um de nós.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 126 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Evangelho de Marcos – O Servo e a missão no serviço da
obra de Deus – Pr. Abinair Vargas Vieira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento –
Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.
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