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Lição 02 - 2º trimestre de 2023 - A Criação revelando a glória do Criador

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Lição 02 – 09 de abril de 2023 – Editora BETEL

A Criação revelando a glória do Criador

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         Sobre a Criação

Gênesis 1.26, 28, 31. Embora façam parte do ato criativo do sexto dia, estes versículos formam uma seção toda própria, assinalando o ponto culminante de um trabalho bem-feito. O pronunciado teísmo do autor sagrado levou-o a crer que a própria criação física veio à existência visando ao bem do homem. Os propósitos da criação incluem o fato de que, dentre a criação física, deverá emergir a criação espiritual. Isso é enfatizado no versículo 26, onde o homem é visto como quem foi feito à imagem de Deus, algo jamais dito no tocante aos animais irracionais. Paulo toma esse mesmo tema em um sentido mais elevado, informando-nos que faz parte do destino dos salvos serem conformados à imagem do Filho, transformação espiritual essa que é a própria essência da salvação. Destarte, o homem passa a participar da natureza divina (2 Pedro 1.4). Isso posto, o versículo 26 aponta para 2 Pedro 1.4 e Romanos 8.29 e mostra-nos o modus operandi da exaltada operação espiritual de Deus sobre o homem. Ver também 1 João 3.2. Assim, Gênesis 1.26 abre a primeira janela bíblica para essa exaltada doutrina.

Coube a Paulo fornecer-nos mais detalhes. A salvação, pois, consiste em uma eterna progressão. Visto que é impossível que o homem venha a obter totalmente a imagem e a natureza divina, deverá haver um perene processo de transformação, que se moverá sempre nessa direção. O finito será cheio com o Infinito. Mas visto que esse enchimento será potencialmente infinito, haverá um enchimento eterno.

O homem virá a participar da natureza divina, não metaforicamente apenas, mas realmente. Sempre em um sentido finito, mas real. O finito continuará a aproximar-se para sempre do infinito: por conseguinte, a salvação é um processo eterno, e não um único acontecimento momentâneo.

Os animais foram criados “conforme a sua espécie”. Mas o homem foi criado “conforme a espécie de Deus”, ou seja, de acordo com a Sua natureza, o que prevê a final participação do homem na natureza divina. Esse é o nosso mais elevado conceito religioso. Paulo foi quem o desenvolveu. Há muitos mistérios ligados a ele. A imagem (no hebraico, selem) fala sobre a imagem mental, moral e espiritual de Deus. O homem veio à existência compartilhando de algo da natureza divina; e em Cristo, essa imagem é grandemente fomentada, a ponto de os salvos virem a compartilhar da natureza divina, em um sentido finito, mas real. Os atributos de Deus como Sua veracidade, sabedoria, amor, santidade e justiça passam a ser atributos dos salvos, posto que parcialmente. Isso eleva o homem muito acima do reino animal.

Deus Está Sempre Próximo. Constitui grande consolo sermos chamados filhos de Deus. Eternidade e segurança residem nessa assertiva. Nossa fé é fraca, mas as realidades de Deus servem de âncora para nossas almas. A vida reserva para nós tragédias e adversidades aparentemente sem sentido. Coisa alguma, de fato, pode abalar a um filho de Deus, embora sua fé possa hesitar. Conta-se a história de uma menininha que não conseguia dormir sem a presença de sua mãe. A mãe deu-lhe uma boneca para que dormisse com ela, e lhe garantiu que Deus está sempre por perto. No entanto, a menininha disse: “Sei que tenho minha boneca e que Deus está comigo, mas quero alguém com cara de carne". Em nossa fraqueza, buscamos rostos de carne. O Pai alegra-nos com muitos benefícios. Mas o mais real benefício é a Sua presença conosco. Isso garante um bom resultado para a vida de todos os dias.

Que Dizer sobre a Alma? Os teólogos históricos judeus afirmam que o conceito de uma alma imaterial não surgiu no pensamento hebraico senão já na época dos Salmos e dos Profetas. E mesmo ali o conceito nem sempre é claro. É verdade que a lei mosaica nunca prometeu a vida eterna aos bons, nem a condenação eterna aos maus. As doutrinas do céu e do inferno não emergem daquela coletânea. Existem seres imateriais (Gênesis 16.7,9,10; Êxodo 3.2; Números 20.16; 22.22), a saber, os anjos. Os críticos, porém, negam que, naquele tempo, a imaterialidade fosse atribuída aos anjos. No épico babilónico da criação, foi copiada a imagem mentai de um deus, a qual se tornou o homem. Mas naquele hino épico não temos um deus imaterial.

Implicações da expressão “imagem de Deus”: Se a fé dos hebreus, em seus primeiros anos, não incluía a idéia de uma alma imaterial, estamos supondo que esse conceito fazia parte necessária do sentido da expressão imagem de Deus. Também estamos supondo que esse conceito ultrapassava a compreensão pessoal do autor sobre a questão. Faz parte da experiência humana comum que as idéias de inspiração e de criação vão além dos tesouros ou expectações cerebrais do indivíduo. O conceito de o homem compartilhar da imagem de Deus foi uma idéia criativa. A noção entrou aqui, embora não tenha sido desenvolvida durante o período patriarcal.

Visto que tanto o homem quanto Cristo compartilham da natureza divina, esse é o modus operandi pelo qual Cristo e os remidos compartilham da mesma essência de ser e têm comunhão um com o outro.

Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2023, ano 33 nº 127 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Gênesis – A segurança de viver pela fé nas promessas de Deus – Bispo Abner Ferreira.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.

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