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Lição 05 - 2º trimestre de 2023 - A necessidade da reconexão entre o ser humano e Seu Criador

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Lição 05 – 30 de abril de 2023 – Editora BETEL

A necessidade da reconexão entre o ser humano e Seu Criador

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Sobre a necessidade de reconexão com Deus

Jeremias 29.13. Em toda situação o povo de Deus tem a responsabilidade de buscar ao Senhor, de orar e de pedir a ele que cumpra suas promessas, pois a Palavra e a oração caminham juntas (Atos 6.4). O propósito da disciplina é fazer com que busquemos ao Senhor, confessemos nossos pecados e nos acheguemos a Deus (Hebreus 12.3-13). De acordo com Jeremias 29.14, essas promessas vão além dos judeus cativos na Babilônia e incluem todo o Israel ao redor do mundo. Jeremias estava olhando mais adiante, para o final dos tempos, quando Israel seria reunido para encontrar-se com o Messias e entrar no reino (lsaías 10.20, 12.6).

Deus nos chama desde a Criação para um relacionamento com Ele, nos criou e deu a nós, seres humanos a capacidade de entendermos a complexidade e a grandeza de Sua Obra. Deu-nos principalmente a consciência de que, se aqui estamos, foi porque temos um Deus maravilhoso que está disponível e atento às nossas petições.

Mas, acima de tudo, o Senhor quer relacionamento sincero com Ele. Não nos cabe aqui citar aqueles que, por ignorância ou por falta de sensibilidade, negam a existência do Criador. A esses só nos resta desejar que conheçam verdadeiramente a Deus e se convertam a Seu Caminho.

Uma vez cientes da existência do Criador, cientes da longanimidade e das misericórdias de nosso Senhor, procuremos nos achegar a Ele, com preces, louvores, temor e tremor, sabendo que somos totalmente dependentes de Sua soberana vontade. Foi para esse fim que Ele nos criou, afinal, e temos que honrá-Lo em tudo o que fazemos ou pensamos.

O que a vida faz conosco depende, em grande parte, daquilo que encontra em nós. Se buscarmos ao Senhor e fizermos sua vontade, então as circunstâncias nos fortalecerão e nos prepararão para o que Deus tem planejado. Se nos rebelarmos ou se procurarmos atalhos fáceis e rápidos, então as circunstâncias nos destruirão e nos afastarão do futuro que Deus quer que desfrutemos. O mesmo sol que derrete o gelo também endurece a argila.

Os pensamentos e planos de Deus a nosso respeito vêm do coração d’Ele e nos conduzem à Sua paz. Por que procurar substitutos?

Gênesis 4.1-2, 25-26. Deus ordenou a nossos primeiros ancestrais: "sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra" (Gênesis 1.28), e eles obedeceram a essa ordem (Gênesis 5.4). Apesar de ser verdade que a constituição de uma família não é o único propósito do casamento e que nem todo casamento é abençoado com filhos, também é fato que os filhos são uma dádiva preciosa de Deus (Gênesis 33.5; 48.9; Salmos 127.3) e devem ser recebidos com alegria. O povo judeu do Antigo Testamento e os cristãos da igreja primitiva ficariam estarrecidos com as estatísticas de abortos nos dias de hoje e com as filosofias das pessoas associadas a essa prática.

O nome "Caim" tem um som parecido com a palavra hebraica para "adquirido". Eva louvou a Deus por ajudá-la durante sua gestação. Afinal, era uma experiência nova, e ela não contava com um médico ou parteira para ajudá-la. Depois de sua segunda gestação, ela deu à luz Abel. Seu nome significa "fôlego", e é a palavra traduzida por "vaidade" pelo menos trinta e três vezes no Livro de Eclesiastes.

O nome de Caim nos lembra que a vida vem de Deus, enquanto o de Abel nos diz que a vida é breve. Gênesis é a história de uma família e fala um bocado sobre irmãos. Pelo fato de ser o filho primogênito, Caim era especial. No entanto, por causa de seu pecado, perdeu tudo, e Sete tomou seu lugar (Gênesis 4.25). Ismael era o primogênito de Abraão, mas Deus escolheu Isaque. Esaú era o primogênito de Isaque, mas foi preterido e seu lugar foi tomado por Jacó; por fim, Rúben, o primogênito de Jacó, foi substituído pelos dois filhos de José (Gênesis 49.3-4; 1 Crônicas 5.1-2). De fato, Deus chegou a reorganizar a ordem de nascimento dos filhos de José (Gênesis 48.8-22). Ao longo da história do Antigo Testamento, a soberania de Deus é demonstrada nas escolhas d’Ele com referência a quem receberá sua bênção, uma vez que tudo o que recebemos é pela graça de Deus.

A rivalidade entre irmãos é outro tema de Gênesis. Ismael perseguiu Isaque; Jacó fugiu de casa para não ser morto por Esaú; os irmãos de José tinham a intenção de matá-lo, mas resolveram vendê-lo como escravo.

Quando o pecado entrou na raça humana, deu-nos um legado de lares com problemas e desfeitos, e somente o Senhor pode restaurar as famílias.

À medida que seus filhos foram crescendo, Adão colocou-os para trabalhar nos campos. Com o passar dos anos, tornou-se evidente que cada menino tinha seus próprios interesses e aptidões. Caim tornou-se lavrador, e Abel, pastor, o primeiro de muitos pastores que encontramos na Bíblia, como Abraão, Isaque, Jacó e seus filhos, Moisés e Davi.

Sem dúvida, Adão ensinou a seus filhos o motivo de precisarem trabalhar: era parte do mandamento de Deus na criação, e eles eram colaboradores de Deus (Gênesis 1.26-31). O trabalho não é um castigo de Deus por causa do pecado, pois Adão já trabalhava no jardim antes de sua esposa cair na tentação de Satanás. A abordagem bíblica do trabalho é que somos privilegiados em cooperar com Deus ao usar as dádivas de sua criação para o bem das pessoas e a glória de Deus (ver Colossenses 3.22-23; 1 Tessalonicenses 4.11-12; Eclesiastes 9.10).

O pecado havia entrado na raça humana, e não demorou para a corrupção que originou se espalhasse e contaminasse a criação de Deus. Como um tumor canceroso, o mal infectou a civilização e, por onde passou, levou consigo a morte. Os vice-regentes de Deus na Terra, criados à imagem de Deus, não conseguiam nem administrar a própria vida, quanto mais a criação divina, e, logo, as coisas começaram a se desintegrar.

O único raio de esperança naquele tempo de escuridão era a promessa de Deus de que, um dia, um Redentor nasceria da mulher e venceria a serpente (Gênesis 315). No entanto, Abel estava morto, de modo que não podia gerar filhos; e Caim, o homicida incrédulo, havia deixado seu lar para construir uma cidade na terra de Node, a leste do Éden. A promessa de Deus iria mesmo se cumprir? De que modo?

Deus é soberano em todas as coisas, e seus planos não são frustrados pelos caminhos insensatos e pecaminosos da humanidade. Pelo fato de ser o Deus soberano, "faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade" (Efésios 1.11). "No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada" (Salmo 115.3). O Senhor permitiu que Eva concebesse e desse à luz um filho, ao qual ela chamou de Sete, que significa "concedido", pois Deus o escolheu para substituir Abel.

Sete estava com cento e cinco anos quando seu filho, Enos, nasceu (Gênesis 5.6). "Enos" significa "homem" e vem de uma palavra hebraica que quer dizer "frágil, fraco". É o termo usado para identificar o ser humano que enfatiza quão frágeis e fracos somos.

Há algo extraordinário registrado em relação ao nascimento desse menino: naquela época, o povo começou a reunir-se para adorar a Deus, proclamar seu nome e orar. Houve um reavivamento do culto público e das orações sinceras quando os descendentes de Sete passaram a reunir-se em nome do Senhor. Enquanto os descendentes perversos de Caim se vangloriavam de sua força e valentia (Gênesis 4.23-24), os descendentes piedosos de Sete davam glórias ao nome do Senhor.

Ao longo de toda a história sagrada, foi o remanescente piedoso que sempre deu continuidade à obra do Senhor neste mundo. De tempos em tempos, a nação de Israel se perdeu na idolatria e na letargia espiritual, mas um remanescente de crentes foi levantado para manter a chama ardendo. Essas pessoas corajosas clamaram a Deus pedindo livramento, e ele as ouviu e respondeu às suas orações.

Hoje, nós, a Igreja de Cristo, somos o remanescente que leva a chama do Evangelho por todo o mundo, até os confins da terra, e sustentamos, através da fé e da oração constante o tênue equilíbrio entre as forças do bem e do mal. Vivemos tempos difíceis, tais como nos dias de Noé, e não tarda que nosso Senhor Jesus volte para nos arrebatar. Sejamos vigilantes, estejamos preparados para enfrentar estes dias de prova, pois o inimigo está furioso com sua derrota iminente.

Vigiar e orar, andar em santidade e com fidelidade a Deus, espalhar a chama da fé em Cristo onde quer que estejamos, seja esta a nossa postura. Deus ainda está no controle de todas as coisas e não se esquece de nenhum de nós.

Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2023, ano 33 nº 127 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Gênesis – A segurança de viver pela fé nas promessas de Deus – Bispo Abner Ferreira.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.

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