Colabore para a expansão do Reino de Deus, enviando um PIX de qualquer valor!
PIX: marciocelsocarmo@gmail.com
Tenha em mãos todos os 640 Hinos da Harpa Cristã com letra, cifra, partitura, em PDF, podendo ser aberto em qualquer dispositivo, celular, tablete, notebook e PC: Acesse: https://hotm.art/Zi2eN1
Lição 06 – 07 de maio de 2023 – Editora BETEL
A bênção
de Abraão chega a todos por Jesus Cristo
SLIDES / VISUALIZAR / BAIXAR
HINOS SUGERIDOS
♫ Hino 107 ♫
♫ Hino 186 ♫
♫ Hino 459 ♫
Sobre a bênção
de Abraão
Gálatas 3.9. A
partir desta referência do Antigo Testamento, Paulo tira uma surpreendente
conclusão: “Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão” (Gálatas
3.7). Os judeus argumentavam que a relação privilegiada de ser “filhos de
Abraão” requeria o selo da circuncisão e, assim, não podia ser reivindicada
por quem fosse incircunciso. Paulo rejeitou este pensamento, argumentando que,
se a base da aceitação de Abraão com Deus foi sua fé, então os homens da fé são
hoje os verdadeiros filhos de Abraão — sem a circuncisão. Temos aqui uma
diferença importante. A relação significativa com Abraão não é racial, pela
circuncisão externa, mas ética, com base na fé interior.
Indo
mais adiante, Paulo sugere que esta relação de fé entre Abraão e seus “filhos”
foi prevista na promessa feita por Deus: Ora, tendo a Escritura previsto que
Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a
Abraão, dizendo: “Todas as nações serão benditas em ti” (8). Paulo
defende que a promessa de Deus a Abraão — “todas as nações serão benditas em
ti” (conforme Gênesis 12.3; 18.18) — foi feita levando em conta a
presciência divina de que um dia justificaria pela fé os gentios. Deus estava
proclamando estas boas-novas de antemão a Abraão. Em resposta ao argumento dos
judeus que diziam que as bênçãos de Abraão estavam restritas aos circuncidados,
Paulo destacou o fato de que os gentios incircuncisos estavam sendo abençoados
— estavam sendo justificados pela fé! Conclui, então, que foi com este fato em
mente que Deus, pela presciência e planejamento, fez a promessa original a
Abraão. Isto fundamenta sua argumentação de que os homens da fé são os
verdadeiros filhos de Abraão.
Paulo
resume o argumento assim: De sorte que os que são da fé são benditos com o
crente Abraão (Gálatas 3.9). Esta verdade é a própria inferência da
argumentação dos versículos anteriores. Aqueles que são homens de fé estão
recebendo as bênçãos que Abraão recebeu como homem de fé. Devemos entender o
adjetivo crente (pistos) em seu sentido ativo de “cheio de fé” e
não em seu significado passivo de “confiável” ou “de confiança”. É
correta a tradução crente, embora não enfatize sua estreita relação com os que
são da fé.
Gênesis 12.1-4. A
salvação vem porque Deus, em sua graça, chama o pecador, o qual responde pela
fé (Efésios 2.8-9; 2 Tessalonicenses 2.13-14). Deus chamou Abraão do meio da
idolatria (Josué 24.2) quando se encontrava em Ur dos caldeus (Gênesis 11.28-31;
15.7; Neemias 9.7), uma cidade dedicada a Nanar, o deus Lua.
Abraão
não conhecia o verdadeiro Deus e não havia feito nada para merecer conhecê-lo, mas,
em sua graça, Deus o chamou. "Não fostes vós que me escolhestes a mim;
pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros" (João 15.16). Abraão
tinha setenta e cinco anos quando Deus o chamou, de modo que a idade não é
obstáculo para a fé. Ele confiou em Deus durante cem anos (Gênesis 25.7), e
hoje podemos aprender com sua experiência a andar pela fé e a viver de modo
agradável a Deus.
Abraão
era casado com Sara, sua meia-irmã (Gênesis 20.12), e não tinham filhos. No entanto,
Deus usou esse casal para fundar uma grande nação! "Porque era ele
[Abraão] único, quando eu o chamei, o abençoei e o multipliquei" (Isaías
51.2). Por que Deus chamaria um casal nada promissor como esse para uma tarefa
tão importante? Paulo dá a resposta em 1 Coríntios 1.26-31.
Deus
chamou Abraão depois que os gentios haviam caído em pecado e se afastado do
verdadeiro Deus vivo. O processo de involução é explicado em Romanos 1.18-32. O
ser humano conhecia, desde o princípio, o verdadeiro Deus, mas recusou-se a glorificá-lo
ou a dar-lhe graças por sua bondosa provisão, colocando ídolos no lugar do Deus
vivo. A idolatria levou à imoralidade e à indecência, e não demorou para que o mundo
gentio estivesse tão corrompido que Deus teve de abrir mão dele (Romanos 1.24,
26, 28). Então, chamou Abraão, o primeiro hebreu, e começou de novo com ele.
A fé não
se baseia em sentimentos, apesar de, sem dúvida, as emoções fazerem parte da
experiência de fé em certas ocasiões (Hebreus 11.7). A verdadeira fé baseia-se
na Palavra de Deus (Romanos 10.17). Deus falou a Abraão e disse o que faria
para ele e por meio dele, se ele confiasse e obedecesse. Grandes vidas são
moldadas por grandes promessas, e certamente esse foi o caso de Abraão e Sara.
A
aliança de Deus concedeu-lhe a fé e as forças de que precisavam para uma vida toda
de peregrinação. Não somos salvos ao fazer promessas a Deus. Somos salvos ao
crer nas promessas de Deus. Foi Deus quem, em sua graça, deu sua aliança a
Abraão, e ele respondeu com fé e obediência (Hebreus 11.8-10). A maneira como
você responde às promessas de Deus determina aquilo que ele fará na sua vida.
Deve ter
sido difícil para Abraão e Sara crerem que Deus iria abençoar o mundo todo por
meio de um casal idoso e sem filhos, mas foi exatamente o que ele fez.
Deles procedeu
a nação de Israel, e de Israel procedeu a Bíblia e o Salvador. Deus reafirmou
sua aliança com Isaque (Gênesis 26.4) e Jacó (Gênesis 28.14) e cumpriu-a em
Cristo (Atos 3.25-26). Ao longo dos anos, Deus ampliou diversos elementos dessa
aliança, mas deu a Abraão e Sara elementos suficientes da verdade para que
cressem n’Ele e partissem pela fé.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 127 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Gênesis – A segurança de viver pela fé nas promessas de
Deus – Bispo Abner Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes
Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida – 2014
– Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional
– Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD – 2010
– Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 –
Tradução: Susana E. Klassen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário