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Lição 06 - 2° trimestre de 2023 - A bênção de Abraão chega a todos por Jesus Cristo

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Lição 06 – 07 de maio de 2023 – Editora BETEL

A bênção de Abraão chega a todos por Jesus Cristo

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Sobre a bênção de Abraão

Gálatas 3.9. A partir desta referência do Antigo Testamento, Paulo tira uma surpreendente conclusão: “Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão” (Gálatas 3.7). Os judeus argumentavam que a relação privilegiada de ser “filhos de Abraão” requeria o selo da circuncisão e, assim, não podia ser reivindicada por quem fosse incircunciso. Paulo rejeitou este pensamento, argumentando que, se a base da aceitação de Abraão com Deus foi sua fé, então os homens da fé são hoje os verdadeiros filhos de Abraão — sem a circuncisão. Temos aqui uma diferença importante. A relação significativa com Abraão não é racial, pela circuncisão externa, mas ética, com base na fé interior.

Indo mais adiante, Paulo sugere que esta relação de fé entre Abraão e seus “filhos” foi prevista na promessa feita por Deus: Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: “Todas as nações serão benditas em ti” (8). Paulo defende que a promessa de Deus a Abraão — “todas as nações serão benditas em ti” (conforme Gênesis 12.3; 18.18) — foi feita levando em conta a presciência divina de que um dia justificaria pela fé os gentios. Deus estava proclamando estas boas-novas de antemão a Abraão. Em resposta ao argumento dos judeus que diziam que as bênçãos de Abraão estavam restritas aos circuncidados, Paulo destacou o fato de que os gentios incircuncisos estavam sendo abençoados — estavam sendo justificados pela fé! Conclui, então, que foi com este fato em mente que Deus, pela presciência e planejamento, fez a promessa original a Abraão. Isto fundamenta sua argumentação de que os homens da fé são os verdadeiros filhos de Abraão.

Paulo resume o argumento assim: De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão (Gálatas 3.9). Esta verdade é a própria inferência da argumentação dos versículos anteriores. Aqueles que são homens de fé estão recebendo as bênçãos que Abraão recebeu como homem de fé. Devemos entender o adjetivo crente (pistos) em seu sentido ativo de “cheio de fé” e não em seu significado passivo de “confiável” ou “de confiança”. É correta a tradução crente, embora não enfatize sua estreita relação com os que são da fé.

Gênesis 12.1-4. A salvação vem porque Deus, em sua graça, chama o pecador, o qual responde pela fé (Efésios 2.8-9; 2 Tessalonicenses 2.13-14). Deus chamou Abraão do meio da idolatria (Josué 24.2) quando se encontrava em Ur dos caldeus (Gênesis 11.28-31; 15.7; Neemias 9.7), uma cidade dedicada a Nanar, o deus Lua.

Abraão não conhecia o verdadeiro Deus e não havia feito nada para merecer conhecê-lo, mas, em sua graça, Deus o chamou. "Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros" (João 15.16). Abraão tinha setenta e cinco anos quando Deus o chamou, de modo que a idade não é obstáculo para a fé. Ele confiou em Deus durante cem anos (Gênesis 25.7), e hoje podemos aprender com sua experiência a andar pela fé e a viver de modo agradável a Deus.

Abraão era casado com Sara, sua meia-irmã (Gênesis 20.12), e não tinham filhos. No entanto, Deus usou esse casal para fundar uma grande nação! "Porque era ele [Abraão] único, quando eu o chamei, o abençoei e o multipliquei" (Isaías 51.2). Por que Deus chamaria um casal nada promissor como esse para uma tarefa tão importante? Paulo dá a resposta em 1 Coríntios 1.26-31.

Deus chamou Abraão depois que os gentios haviam caído em pecado e se afastado do verdadeiro Deus vivo. O processo de involução é explicado em Romanos 1.18-32. O ser humano conhecia, desde o princípio, o verdadeiro Deus, mas recusou-se a glorificá-lo ou a dar-lhe graças por sua bondosa provisão, colocando ídolos no lugar do Deus vivo. A idolatria levou à imoralidade e à indecência, e não demorou para que o mundo gentio estivesse tão corrompido que Deus teve de abrir mão dele (Romanos 1.24, 26, 28). Então, chamou Abraão, o primeiro hebreu, e começou de novo com ele.

A fé não se baseia em sentimentos, apesar de, sem dúvida, as emoções fazerem parte da experiência de fé em certas ocasiões (Hebreus 11.7). A verdadeira fé baseia-se na Palavra de Deus (Romanos 10.17). Deus falou a Abraão e disse o que faria para ele e por meio dele, se ele confiasse e obedecesse. Grandes vidas são moldadas por grandes promessas, e certamente esse foi o caso de Abraão e Sara.

A aliança de Deus concedeu-lhe a fé e as forças de que precisavam para uma vida toda de peregrinação. Não somos salvos ao fazer promessas a Deus. Somos salvos ao crer nas promessas de Deus. Foi Deus quem, em sua graça, deu sua aliança a Abraão, e ele respondeu com fé e obediência (Hebreus 11.8-10). A maneira como você responde às promessas de Deus determina aquilo que ele fará na sua vida.

Deve ter sido difícil para Abraão e Sara crerem que Deus iria abençoar o mundo todo por meio de um casal idoso e sem filhos, mas foi exatamente o que ele fez.

Deles procedeu a nação de Israel, e de Israel procedeu a Bíblia e o Salvador. Deus reafirmou sua aliança com Isaque (Gênesis 26.4) e Jacó (Gênesis 28.14) e cumpriu-a em Cristo (Atos 3.25-26). Ao longo dos anos, Deus ampliou diversos elementos dessa aliança, mas deu a Abraão e Sara elementos suficientes da verdade para que cressem n’Ele e partissem pela fé.

Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2023, ano 33 nº 127 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Gênesis – A segurança de viver pela fé nas promessas de Deus – Bispo Abner Ferreira.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.

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