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Lição 07 – 14 de maio de 2023 – Editora BETEL
Abraão e
a prova de fé
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Sobre a prova de Abraão
Gênesis 22.2-5, 8. Aqui
está retratada uma das experiências mais tremendas registradas em Gênesis. Toca
às raias mais profundas da certeza que o crente tem de que o Deus que promete é
fiel, ainda que dê ordens para destruir a prova de que suas promessas estão
sendo cumpridas. Abraão se manteria fiel a Deus embora seu mais precioso
tesouro na terra fosse eliminado?
Para os
leitores modernos, a tradução tentou gera confusão. Insinua muita coisa,
levantando as perguntas: Deus estava instigando este homem a cometer pecado? e:
Deus queria mesmo humilhar e ferir seu mais dedicado adorador? A palavra
hebraica “nissah” significa “testar” ou “colocar em prova”,
e há traduções que preservam este significado. Neste exemplo, Deus estava
testando a suprema lealdade espiritual de Abraão tocando na vida física de
Isaque, “a quem amas”.
Havia
aspectos da ordem que eram racionalmente inexplicáveis. Uma comunidade pagã
justificaria o sacrifício humano dizendo que a vida dos sacrificados servia
para fortalecer os deuses da comunidade em tempos de adversidade severa. Mas
não havia semelhante adversidade na vida de Abraão ou do seu clã. Matar Isaque
não seria de nenhum proveito óbvio para a vida do rapaz, a vida de Abraão ou a
vida coletiva do clã. Até pior, contradizia as promessas de Deus.
A base
lógica do ato não seria entendida facilmente pelos outros, e a ordem não
refletia bem a natureza moral do Deus de Abraão. A execução do ato não destacaria
o caráter moral de Abraão. Contar a Sara o que Deus ordenou não contribuiria
concebivelmente para o seu bem-estar mental ou emocional, nem contar para os
servos ou para Isaque o verdadeiro propósito da viagem os inspiraria a cooperar
em tudo.
Por conseguinte,
o leitor é apanhado pela agonia extrema do pai obediente que, em silêncio, deixa
o acampamento sem falar para a mãe o destino do filho. Sentimos a tensão
enquanto a lenha para o holocausto era cortada e amarrada aos animais, enquanto
o pai andava quilômetro após quilômetro carregando um vaso que continha brasas
para o fogo. A punhalada de dor interna do pai parece quase insuportável ao
avistar o monte Moriá, podendo somente dizer aos moços: “Ficai-vos aqui com
o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós”.
E, em
seguida, a inevitável pergunta: “Onde está o cordeiro para o holocausto?”.
Que esforço supremo de fé ao responder: “Deus proverá para si o cordeiro
para o holocausto”. Há agonia infinda na frase: “Assim, caminharam ambos
juntos”. Isaque já suspeitava do que aconteceria?
Todo
detalhe preparatório para o sacrifício foi deliberado e meticuloso. Era como se
cada pedra do altar tivesse como argamassa o sangue do pai, e cada madeira da
pira estivesse impregnada com suas lágrimas não choradas. Qual foi a agonia de
Abraão ao amarrar as cordas nos pulsos e tornozelos do rapaz, e colocar o corpo
em cima do altar? Quais eram os pensamentos amedrontados do rapaz? E agora o
ato final: apanhar o cutelo, a faca do sacrifício. Quando é que Deus vai
providenciar um cordeiro? A Epístola aos Hebreus diz que Abraão “considerou
que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hebreus 11.18).
Mas o texto que estudamos não revela esta convicção interior. Deixa-nos em
ardente expectativa quando o cutelo é apanhado.
Mas, uma
voz clamou e o cutelo parou em seu trajeto. Todo o sofrimento de entrega
sincera de Abraão dissolveu-se em maravilha quando ouviu a palavra: “Porquanto
agora sei que temes a Deus”. Ele não reteve Isaque a quem amava
afetuosamente. Deus providenciou um sacrifício em substituição do rapaz. Um
carneiro, travado pelas suas pontas num mato estava ali perto. Este era o
sacrifício tencionado por Deus.
O amor
de Abraão por Deus foi ameaçado por um amor paternal e profundamente enraizado
por Isaque. Este filho era a prova que Deus cumpriu suas promessas e o meio
físico pelo qual viria a posteridade. Abraão tinha mesmo de ser testado se
amava Deus acima de tudo em tal situação concreta, para que não houvesse
mistura de lealdades. A recompensa por ter passado na prova foi o retorno do
filho da beira da sepultura. Nesta experiência, Deus renovou as promessas
relativas à multiplicação da semente de Abraão, seu poder sobre os inimigos e
seu papel como canal de bênçãos para todas as nações da terra.
Para
Abraão, o monte Moriá era um novo lugar. Em honra da revelação da graça de Deus
na hora da provação, deu ao lugar outro nome, O SENHOR proverá (Jeová-Jiré,
que significa “o Senhor vê” e proverá). Podemos estar certos de que a
volta para casa foi bem diferente da viagem ao monte Moriá. Abraão enfrentou a
ameaça devastadora da morte e venceu seu poder pela confiança plena na
integridade de Deus. Por outro lado, Deus demonstrou claramente que o
sacrifício que Ele deseja é inteireza de coração, rendição às suas ordens.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 127 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Gênesis – A segurança de viver pela fé nas promessas de
Deus – Bispo Abner Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes
Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
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Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida – 2014
– Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional
– Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD – 2010
– Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 –
Tradução: Susana E. Klassen.
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